Quando uma obra ao acaso nos abre a alma fechada!

Há obras e obras, e nos últimos tempos, muitos são os filmes vistos, nem todos tocam, contudo existem obras que pela sua simplicidade, pela dimensão dramática da vida numa grande tela de cinema, nos coloca par a par com as nossas dores mais escondidas.

Os votos de confiança nas amizades de anos, que nos levam a certeza de que temos um caminho juntos com alguém que percorre por momentos a nossa jornada!

E no filme como na vida, surge a beleza do tema do amor e o envelhecer, o viver para além dos grandes amores, que por alguma doença ficam confinados e presos no seu próprio corpo, algures entre uma demência e a catatonia, o ficar abandonado num local a espera que eventualmente haja uma partida no próximo comboio da estação da vida!

A magia deste filme, e outros do género, é não ter qualquer magia, simplesmente falar das coisas que as pessoas vivem no dia a dia, e coloca-las numa tela. 

A música dos vários momentos, ajuda a dimensão emocional entrar em cada instante, e tornar mais humano uma representação para uma câmara. 

Não sabemos muito bem o que segue e para onde segue, simplesmente seguimos. 

E no final somos agarrados pela última música! E todas as defesas caem!

Uma obra que cria um impacto pela música! 









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