Os resquícios de luta de classes!





Recentemente vi o filme Alone in Berlin!

Nos dias que passam, a resistência surge por actos únicos e isolados, muitas vezes com uma consciência de que o mundo necessita de alguém que se levante e se oponha ao sistema totalitário.

A liberdade de escolher, tantas vezes é manipulada e a reflexão sobre cada passo fica-se na questão sobre os valores que defendemos, sobre a possibilidade de nos mantermos íntegros, ao mesmo tempo em que tentamos ser justos, num mundo que nos desafia a seguir com a manada!

Este filme, é muito mais que resistência ao regime fascista, é também a possibilidade de fazer um luto por um filho que foi roubado, encaminhado para uma guerra da qual não fazia sentido ir. 

Para uma demagogia que se fita o poder de alguns sobre todos os outros, sobre a eliminação das diferenças em prol de uma igualdade inexistente.

No meio desta loucura que segue a nossa espécie pseudo humana, fica-se pela sensação de que sejam quais povos forem, estamos constantemente numa luta de classes, numa obrigatoriedade de classes sociais, que retira a capacidade de todos sermos iguais nas nossas diferenças.

Esta necessidade de alguns manterem os seus domínios em detrimento de um poder que não vive para além das suas vidas, que não se mantém numa eternidade, coloca-me a dúvida, da capacidade destes pseudo humanos, poderem ver-se para além da sua existência rotineira onde a desconfiança é um estado permanente que vive a cada segundo. 

Tendo já experimentado todos os estados possíveis de organização social, qual será o que necessitaremos de fazer para que possamos criar as próximas gerações, de forma autonomia e com capacidade de serem livres?

Fica a questão! 

E a necessidade de educar o mundo, para a mudança gradual de uma liberdade, igualdade e fraternidade essenciais para a sobrevivência da nossa espécie.

Temos um longo caminho pela frente e muitas batalhas também!

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