É-me igual!




A vida continua, nos momentos de silêncio! 
A saudade é questionada em muitos momentos...
A indiferença surge...
nem sempre certeira!
Nem sempre presente!

Os dias ficam-se pela banalidade da não acção!
Os não lugares que invadem a cada momento, 
nas passagens pela vida!

Ficou algo?
A resposta esperada confunde-se 
entre o desejo e a realidade!
Entre a eternidade e efemeridade!

É-me igual!
Será que alguma vez o será? 
O conforto de um olhar, 
colocado numa moldura, 
que o pó acaba por esconder!

A vida, os afectos são assim!
Vagos, perdidos, 
longínquos! 

É-me igual, 
estares ou não estares!
A saudade vagueia como as ondas do mar!
Presente para ouvires a cada instante que está ali!
Contudo nunca inexistente... 

A vida segue!
E eu também!
e fica no ouvido o mote:
É-me igual!

...



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