No dia de hoje a visita ao passado imperou!
De uma necessidade de ir a um local, realizar uma missão, aconteceu o inesperado, visitar o local de origens dos medos, dos receios, das primeiras humilhações.
O local que outrora havia sido enorme, maior que a minha vida inteira, afinal era pequeno!
A visita a aldeia que me viu a crescer, a lembrar-me da partida atrás da camioneta com as tralhas todas, o passar pelas casas que foram de amas que tive. O visitar uma aldeia que outrora estava cheia de vida, e hoje era somente fantasmas!
Apesar campos terem sido ceifados, e construídas casas novas e enormes por todos os locais, permitiu-me ver que apesar da riqueza, havia algo que não tinha mudado... o silêncio dos caminhos de terra, agora alcatroados.
E no meio das pesquisas de coisas e devaneios, vou parar a minha tese!
No passado, a 8 anos atrás estudei os conceitos da confiança como base segura para a felicidade, nome pomposo, deveras! Contudo tão fundamental nos dias que demoram a passar.
Comecei a minha tese com...
“As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência,
poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” William Shakespeare
e terminei com...
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
A reflexão que realizei de forma deverás pobre, sobre os resultados obtidos...
"Reflexão
Relacionando as diferentes temáticas, verificamos a importância das primeiras
relações na vida de cada indivíduo.
Foi constatado neste estudo, que a existência de uma base insegura apresenta uma
correlação com o aumento da ansiedade traço de cada individuo, relacionando por sua
vez com o relato autobiográfico do individuo, nomeadamente na resolução do dilema
confiança versus desconfiança (Erikson, 1969), onde a relação de confiança
preferencial é com o pai, validando desta forma a construção de um script de base
insegura da figura materna.
Durante a análise das histórias de vida é verificado que a existência de figuras
substituas afectivas parece conduzir a uma diminuição da ansiedade traço, como
também minimizar as consequências negativas da ocorrência da falha básica,
consequência de uma vinculação insegura.
Redefinindo o modelo operante interno ajustado a nova realidade.
Desta forma,
conduzir a uma transmissão transgeracional da vinculação, reflectida na concepção
pessoal de felicidade de cada um, pelo lado da generatividade, ou seja, a preocupação
com o outro.
Desta forma pode-se referir que o desenvolvimento da confiança, com base numa
relação vinculativa com a mãe, diminuirá a ansiedade e consequentemente atenuará o
surgimento do medo de serem felizes, arriscando e assumindo os diversos desafios ao
longo de um ciclo de vida."
No meio disto tudo...
termino o dia com o pensamento:
“As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” William Shakespeare
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